terça-feira, outubro 13, 2009

Conheça o Treinador da Equipe de Cristo – Lição 03 - Adolescentes

Espírito Santo, nosso treinador, nosso companheiro, nosso amigo

A Bíblia nos convida a crer no Espírito Santo. Somos batizados em seu nome, bem como no do Pai e do Filho. O Espírito Santo é um objeto de oração. Os crentes não devem dirigir-se a "coisas" em suas orações. Fazer isso seria idolatria. Devemos nos dirigir exclusivamente a Deus, que é um ser pessoal.

A bênção apostólica, nas páginas do Novo Testamento, inclui referência à comunhão e ao companheirismo com o Espírito Santo:

A graça do Senhor Jesus Cristo, e o amor de Deus, e a comunhão do Espírito Santo sejam com todos vós (2 Co 13.14).

O Novo Testamento exorta-nos a não pecarmos contra o Espírito Santo, a não resistirmos ao Espírito Santo e a não entristecermos o Espírito Santo. Ele nos é apresentado como uma pessoa a quem podemos agradar ou ofender, que pode amar e ser amado e com quem podemos ter comunhão pessoal.

O Espírito Santo, prepara seus atletas de forma pessoal.

O Espírito Santo se relaciona conosco como uma pessoa. Ele faz coisas por nós e em nosso favor, coisas essas que, normalmente, associamos a atividades pessoais. Ele nos ensina. Ele nos consola. Ele nos guia. Ele nos encoraja.

Essas atividades podem ser realizadas, ocasionalmente, por objetos impessoais. Os marinheiros podem ser "guiados" pelas estrelas. Podemos ser consolados ao contemplar um belo pôr-do-sol. Mas o consolo derivado de tal contemplação baseia-se na suposição, consciente ou inconsciente, de que, por detrás do pôr-do-sol existe a pessoa do artista que o criou. Também podemos ser "ensinados" quando observamos objetos naturais, mas tão somente por meio de analogias.

A maneira como o Espírito Santo consola, guia, ensina, etc, é uma maneira pessoal. Quando ele realiza essas tarefas, a Bíblia as descreve como atividades do Espírito, que envolvem inteligência, vontade, sentimentos e poder. O Espírito também perscruta, seleciona, revela e admoesta. As estrelas e o pôr-do-sol não agem dessa maneira.

Em suma, concluímos que se o Espírito Santo pode ser amado, adorado, obedecido, ofendido, entristecido, ou se podemos pecar contra ele, é porque ele deve ser uma pessoa.

Faz parte da fé clássica da Igreja que o Espírito Santo não somente é uma pessoa; ele é, igualmente, uma pessoa divina; ele é Deus.

O Outro Consolador

NA VÉSPERA de sua morte, Jesus se encontrou com seus discípulos no cenáculo. Ele expressou um profundo anelo para celebrar a páscoa com seus amigos, antes de enfrentar seus sofrimentos. Em uma ocasião como aquela, esperaríamos que Jesus estivesse à procura de conforto e apoio da parte de seus amigos. Em lugar disso, porém, Jesus estava se esforçando por consolá-los.

No cenáculo, Jesus apresentou o seu mais longo discurso registrado sobre a pessoa e a obra do Espírito Santo. Nesse discurso, Jesus prometeu que enviaria o Espírito Santo:

E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, a fim de que esteja para sempre convosco, o Espírito da verdade, que o mundo não pode receber, porque não no vê, nem o conhece; vós o conheceis, porque ele habita convosco e estará em vós. Não vos deixarei órfãos, voltarei para vós outros (João 14.16-18).

Aqui Jesus falou em "outro Consolador". A palavra traduzida por "Consolador", "Ajudador" ou "Advogado" é a palavra grega parákletos.

A primeira coisa que observamos foi que Jesus prometeu "outro" Paracleto. Isso significa que o Paracleto aqui prometido não foi o primeiro Paracleto a aparecer em cena. Pois para que haja "outro" de qualquer coisa, deve haver pelo menos um igual a ele, que o antecede.

Estou laborando este ponto porque se tornou costumeiro, na linguagem da Igreja, falar do Espírito Santo como o Parácleto. De fato, esse título, Parácleto, é usado no Novo Testamento quase exclusivamente em relação ao Espírito Santo.

Devemos insistir, entretanto, que o Espírito Santo não é o Parácleto. O Parácleto é Jesus Cristo. O papel de Jesus, como Parácleto, é vitalmente importante em seu ministério terreno. O Espírito Santo, pois, assumiu o título de "outro Parácleto", em face da ausência de Jesus. O Espírito Santo foi enviado para ser o "substituto" ou "vigário" de Jesus Cristo. O Espírito é o Supremo Vigário de Cristo na terra.

JESUS COMO NOSSO PARÁCLETO

Para compreendermos o papel de Jesus como nosso Parácleto, examinemos a narrativa do nascimento de Jesus no evangelho de Lucas. No registro da apresentação de Jesus em Jerusalém, lemos o seguinte relato:

Havia em Jerusalém um homem chamado Simeão; homem este justo e piedoso, que esperava a consolação de Israel, e o Espírito Santo estava sobre ele (Lucas 2.25).

Neste texto, a frase "a consolação de Israel" funciona como um termo que designa o Messias vindouro. A Simeão tinha sido revelado que ele "não passaria pela morte antes de ver o Cristo do Senhor" (Lucas 2.26). Ambas essas palavras — Cristo no grego, e Messias no hebraico — significam "ungido".

No judaísmo do Antigo Testamento, o conceito da "Consolação de Israel" expressa a esperança da salvação messiânica. A consolação de seu povo é uma obra de Deus. Deus tem o poder de transformar a desolação em consolação. Ouvimos a promessa de Deus no livro de Isaías:

Consolai, consolai o meu povo, diz o vosso Deus. Falai ao coração de Jerusalém, bradai-lhe que já é findo o tempo da sua milícia, que a sua iniqüidade está perdoada e que já recebeu em dobro da mão do Senhor por todos os seus pecados (Isaías 40.1,2).

A imagem simbólica da consolação divina ao seu povo é expressa através da metáfora do pastor:

Como pastor apascentará o seu rebanho; entre os seus braços recolherá os cordeirinhos, e os levará no seio; as que amamentam, ele guiará mansamente (Isaías 40.11).

A consolação de Jerusalém está vinculada à imagem de Deus como uma mãe consoladora:

Regozijai-vos juntamente com Jerusalém, e alegrai-vos por ela, vós todos os que a amais; exultai com ela, todos os que por ela pranteastes; para que mameis, e vos farteis dos peitos das suas consolações; para que sugueis e vos deleiteis com a abundância da sua glória. Como alguém a quem sua mãe consola, assim eu vos consolarei; e em Jerusalém vós sereis consolados (Isaías 66.10-13).

O maior consolador enviado por Deus para consolar o seu povo é o seu Servo Sofredor. Na descrição de Isaías sobre o papel do Servo de Deus, lemos:

O Espírito do Senhor Deus está sobre mim, porque o Senhor me ungiu para pregar boas-novas aos quebrantados, enviou-me a curar os quebrantados de coração, a proclamar libertação aos cativos, e a pôr em liberdade os algemados; a apregoar o ano aceitável do Senhor e o dia da vingança de nosso Deus; a consolar todos os que choram, e a pôr sobre os que em Sião estão de luto uma coroa em vez de cinzas, óleo de alegria em vez de pranto, veste de louvor em vez de espírito angustiado; a fim de que se chamem carvalhos de justiça, plantados pelo Senhor para a sua glória (Isaías 61.1-3).

Essas palavras foram reverberadas em parte por Jesus, no sermão do monte: "Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados" (Mateus 5.4).

O ministério do Messias envolve um ministério de consolação. Ele veio a este mundo curar os quebrantados de coração e consolar a todos quantos choram. É o Messias, o próprio Jesus Cristo, quem é o Parácleto. Foi somente por ocasião de sua partida anunciada deste mundo que ele proclamou o envio de "outro" Parácleto.

QUE É UM PARÁCLETO?

Embora tenhamos esboçado um breve perfil do papel consolador do ministério de Cristo, voltamo-nos agora do conceito básico de consolação para o título do próprio Parácleto.

O termo Parácleto tinha um uso rico e variado no mundo antigo. Esse vocábulo se deriva de um prefixo (para) e da raiz (kalein), os quais termos gregos, juntos, significam "alguém chamado para o lado de".

No mundo antigo, um parácleto era alguém convocado para dar ajuda em um tribunal de justiça. Esse é o sentido central conforme o qual a palavra é usada em 1 João:

Filhinhos meus, estas coisas vos escrevo para que não pequeis. Se, todavia, alguém pecar, temos Advogado (Parácleto) junto ao Pai, Jesus Cristo, o justo (2.1).

Nesse trecho bíblico, a palavra grega traduzida por "Advogado" é parákletos. Nesta passagem, não resta dúvida que foi Jesus, e não o Espírito Santo, quem foi chamado de Parácleto.

Nesta passagem, igualmente, o Parácleto é um Advogado que nos representa perante o tribunal de Deus. A tremenda verdade, ensinada no Novo Testamento, é que quando nos pusermos no tribunal de Deus, o juiz presidente em nosso julgamento será o Senhor Jesus. Ao mesmo tempo, nosso Advogado de defesa também será o Senhor Jesus. Não é espantoso o pensamento de irmos ao tribunal quando estamos seguros no conhecimento que o juiz é, igualmente, nosso Advogado de defesa.

Vemos uma exibição gráfica no papel de Jesus como Advogado no registro do apedrejamento de Estêvão:

Sublevaram ao povo, aos anciãos e aos escribas e, investindo, o arrebataram, levando-o ao Sinédrio. Apresentaram testemunhas falsas que depuseram: Este homem não cessa de falar contra o lugar santo e contra a lei (Atos 6.12,13).

Estêvão foi submetido à zombaria de um julgamento com acusações assacadas contra ele. A assembléia terrena comportou-se como um tribunal comprado. Depois que Estêvão apresentou um discurso tremendo em sua defesa, seus juizes reagiram com uma fúria sem freio:

Ouvindo eles isto, enfureciam-se nos seus corações e filhavam os dentes contra ele (Atos 7.54).

Em sua ira e hostilidade, aquele tribunal terreno se atirou em condenação contra Estêvão. Naquele preciso momento, pela graça de Deus, a Estêvão foi dada uma notável visão sobre o tribunal dos céus:

Mas Estêvão, cheio do Espírito Santo, fitou os olhos no céu e viu a glória de Deus, e Jesus, que estava à sua direita, e disse: Eis que vejo os céus abertos e o Filho do homem em pé à destra de Deus (Atos 7.55,56).

Disse Estêvão: "Eis que vejo..." Mas eles jamais poderiam ver o que Deus estava permitindo que os olhos de Estêvão testemunhassem.

A Igreja cristã tem uma importante doutrina chamada a Sessão (no latim, sessio) de Cristo. A sessão de Cristo refere-se à sua exaltada posição de estar sentado à mão direita de Deus Pai. Essa sessão envolve a investidura de Cristo com autoridade cósmica. Ele ocupa o assento de autoridade preeminente. De seu assento, à mão direita de Deus Pai, Jesus exerce domínio real e poder judicial. Ele é tanto Rei como é Juiz.

Entretanto, na visão de Estêvão, Jesus não estava sentado. Estava de pé. Em um salão de tribunal, o juiz fica assentado por detrás de sua escrivaninha. As únicas ocasiões em que o juiz se põe de pé é quando ele entra ou sai do salão do tribunal. Durante o próprio julgamento, o juiz permanece sentado. Quando o caso está sendo julgado, o promotor levanta-se para interrogar as testemunhas, ou para dirigir-se aos jurados, ou para aproximar-se da escrivaninha do juiz. Por igual modo o advogado de defesa, levanta-se quando chega a sua vez de defender o acusado.

A suprema ironia da visão de Estêvão foi que no mesmo momento em que o tribunal terreno o condenava à morte como um herege teológico, o Príncipe da Teologia levantou-se na corte celestial para defender o caso de Estêvão diante do Pai. Quando Jesus se levantou, levantou-se como Advogado de Estêvão. Ele é o Parácleto de Estêvão no céu.

O que Jesus fez por Estêvão não foi um caso isolado. Ele faz a mesma coisa por todos quantos são de seu povo. Ele é o nosso Advogado, agora mesmo.

O papel de Jesus como nosso Advogado diante do Pai é tão importante que não ousaremos permiti-lo ser obscurecido em nossa compreensão sobre o ministério do Espírito Santo como Parácleto.

O Espírito Santo é nosso "outro" Parácleto, nosso Advogado sagrado. Em seu papel de Parácleto, ele realiza mais de uma tarefa.

Em primeiro lugar, o Espírito Santo nos ajuda a nos dirigirmos ao Pai:

Também o Espírito, semelhantemente, nos assiste em nossa fraqueza; porque não sabemos orar como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós sobremaneira com gemidos inexprimíveis. E aquele que sonda os corações sabe qual é a mente do Espírito, porque segundo a vontade de Deus é que ele intercede pelos santos (Romanos 8.26,27).

Um dos ingredientes mais vitais da oração é que as nossas orações devem acompanhar a vontade de Deus. A própria oração é uma forma de adoração. Deus requer que nossa adoração seja feita em espírito e em verdade. Assim como desfrutamos de dois Advogados que operam junto ao Pai, assim também possuímos dois Intercessores junto ao Pai. O Espírito Santo ajuda-nos a orar devidamente ao Pai.

No jargão popular secular, um advogado algumas vezes é chamado de "porta-voz". Lembramo-nos do temor que sobreveio a Moisés quando Deus o chamou para liderar o povo de Israel, no êxodo, para fora do Egito. Moisés estava perturbado diante de seus sentimentos de incapacidade como orador. E Moisés clamou ao Senhor:

Ah! Senhor! Eu nunca fui eloqüente, nem outrora, nem depois que falas te a teu servo; pois sou pesado de boca e pesado de língua. Respondeu-lhe o Senhor: Quem fez a boca do homem? ou quem faz o mudo ou o surdo, ou o que vê, ou o cego? Não sou eu, o Senhor? Vai, pois, agora, e eu serei com a tua boca, e te ensinarei o que hás de falar (Êxodo 4.10-12).

E como Moisés continuasse a protestar, Deus prometeu dar-lhe seu irmão, Aarão, como seu porta-voz:

Tu, pois, lhe falar ás e lhe por ás na boca as palavras; eu serei com a tua boca e com a dele, e vos ensinarei o que deveis fazer. Ele falará por ti ao povo; ele te será por boca... (Êxodo 4.15,16).

Vemos aqui o Criador da boca do homem baixando-se para ajudar seus filhos que não sabem falar. O Espírito Santo é o nosso Parácleto, não somente diante do Pai, mas igualmente defronte dos homens. Aquilo que Deus prometeu a Moisés, no Antigo Testamento, foi substantivamente prometido a todos os filhos de Deus no Novo Testamento.

Jesus prometeu a seus discípulo;; que em seus momentos de crise, o Espírito Santo estaria presente, para ajudá-los a falar diante dos homens:

Quando, pois, vos levarem e vos entregarem, não vos preocupeis com o que haveis de dizer, mas o que vos for concedido naquela hora, isso falai; porque não sois vós os que falais, mas o Espírito Santo (Marcos 13.11).

Vemos, pois, que o Espírito Santo serve de nosso Advogado ou Parácleto perante o pai, tanto quanto perante os tribunais deste mundo.

Ao mesmo tempo em que o Espírito Santo opera a fim de defender-nos, ele opera para convencer o mundo do pecado. Ele é o nosso Advogado de defesa, ao mesmo tempo em que exerce o papel de Promotor, em suas acusações contra o mundo:

Quando ele vier convencerá o mundo do pecado, da justiça e do juízo; do pecado, porque não crêem em mim; da justiça, porque vou para o Pai, e não me vereis mais; do juízo, porque o príncipe deste mundo já está julgado (João 16.8-11).

Vemos, pois, que em seu papel de Paracleto, a tarefa primária do Espírito Santo é forense ou legal. Essa dimensão de sua atividade é coerente com sua natureza e seu caráter. Ele é o Espírito da verdade e o Espírito da santidade. O Espírito dá testemunho quanto à verdade de Cristo. A incredulidade em Jesus é um pecado. O mundo, portanto, é convencido do pecado da incredulidade. Nas acusações do Espírito contra o mundo, ele, ao mesmo tempo, opera a fim de redimir-nos através de Cristo. O Espírito Santo sempre se põe ao lado da verdade e da retidão.

O PARÁCLETO E A CONSOLAÇÃO

Quando vemos que o papel primário do Paracleto é o de um conselheiro defensor, admiramo-nos como isso é vinculado ao conceito de conforto e de consolação.

Conforme já pudemos ver, há um elo lingüístico entre a expressão a Consolação de Israel e o título Paracleto. Tanto a palavra consolação quanto o título Paracleto são derivados das mesmas formas verbais (consolação é paráklesis no grego).

Embora seja importante distinguir entre a obra de consolação do Espírito e a sua obra como Intercessor, na qual ele nos ajuda diante de Deus e dos homens, não podemos, realmente, separar essas duas obras. Parte da consolação que usufruímos é o conhecimento certo de que o Espírito Santo é chamado para estar ao nosso lado em tempos de provação.

Todavia, há uma outra distinção crítica que deve ser gravada em nossas mentes. Quando pensamos em consolação, usualmente pensamos em termos de receber ministração depois de termos sido ofendidos ou feridos. Uma mãe consola um filho que chora. A nós é dado consolo pelo Espírito, quando nos lamentamos.

Sem dúvida, o Espírito Santo opera esses atos ternos de ministério em favor do povo de Deus. O Espírito é o Autor de uma paz que ultrapassa todo o entendimento. Mas em seu papel de Parácleto, o Espírito faz alguma coisa para nos ajudar, antes de sermos feridos. Ele opera para prover-nos forças para a batalha, além de consolar-nos terminada a batalha.

O título Parácleto, na tradução de Almeida, foi traduzido pela palavra Consolador ou Advogado. A maior parte das traduções ou versões modernas, tanto em português como em outros idiomas, substitui essa palavra por outras, como Conselheiro, Intercessor ou Advogado. Isso não reflete um erro na tradução de Almeida. Antes, chama a atenção para a mutabilidade das línguas humanas vivas. Nossas formas comuns de linguagem tendem a passar por transições conforme o uso popular vai se modificando.

Pense, por exemplo, no uso da palavra "esmola". Ela já se referiu a uma dádiva de caridade, mas hoje significa mais uma dádiva insignificante, de valor muito pequeno. A própria palavra "caridade", que originalmente traduzia "amor", passou a ser entendida como "assistência social".

Algo semelhante evoluiu na compreensão da palavra "consolação". Pois pensamos em confortar quase totalmente em termos de ministrar às nossas tristezas e lamentações por meio de um terno apoio. A palavra vem do latim. Ela tem um prefixo (com, cujo sentido é "com") e uma raiz (fortis, que significa "forte"). Portanto, originalmente essa palavra significava "com força". Assim sendo, um consolador era alguém que vinha dar forças para a batalha, e não tanto apoio, após terminada a batalha.

Naturalmente, o Espírito de Deus faz ambas as coisas. Ele é a fonte mais terna de consolação que uma pessoa ferida, derrotada ou atacada pela tristeza pode conhecer. Mas a ênfase sobre a obra do Parácleto prometido é que ele virá para dar-nos forças e ajuda para a batalha.

Algumas vezes ouve-se a expressão: "Esse não é meu ponto forte". Quando uma pessoa diz isso, ela está declarando que é fraca em determinada área. Forte é palavra usada popularmente como sinônimo para força.

Em termos bíblicos o Espírito Santo é que é nosso ponto forte. Ele é aquele de quem derivamos as nossas forças. É porque o prometido Espírito Santo veio e agora habita conosco que as Escrituras podem declarar:

Em todas estas coisas, porém, somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou (Romanos 8.37).

Fonte: O MINISTÉRIO DO ESPÍRITO SANTO - RC Sproul

2 comentários:

  1. agradeço irmao pelo subsidio muito rico em conhecimento espero que o senhor jesus continue iluminando sua vida que a graça do senhor te preenchar com tudo que vc precisar. espero por mais novidades nas lições de adolecentes.amém

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  2. Obrigado, meu irmão, fique na paz e continue conosco.

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