sábado, julho 25, 2009

Jesus, o Redentor e Perdoador

1. Defensor e propiação

Exceto Jesus, não há mais ninguém que não tenha pecado. Que remédio á para uma pessoa que caiu em pecado? João oferece a resposta apontando para Jesus Cristo que é nosso ajudador.

Meus filhinhos, escrevo isso a vocês para que não pequem. Porém, se alguém pecar, temos Jesus Cristo, que faz o que é correto; ele nos defende diante do Pai.

João se dirige aos seus leitores com um termo carinhoso que pode ser traduzido como “meus queridos filhos”. O termo aparece com relativa freqüência nesta epístola; assim, concluímos que o termo reflete autoridade de João como apóstolo na igreja e ao mesmo tempo revela sua idade avançada. Ele é a pessoa capaz de se identificar com pais e jovens e de dirigir-se a eles com expressões carinhosas..

a) Consolo. João escreve no singular (“escrevo isso para vocês), como um pastor amoroso que admoesta seus leitores a não caírem em pecado. João está completamente ciente da fragilidade humana e do poder sedutor de Satanás.

João fala palavras de consolo. “Contudo se alguém pecar, aquele que fala com o Pai em nossa defesa é Jesus Cristo, o Justo”. Se um crente comete um pecado, continua sendo um filho de Deus. A comunhão entre o Pai-filho continua, a menos que o filho se recuse a reconhecer seu pecado. De que maneira, então, esse relacionamento é restaurado?

b) Conselheiro. De acordo com João, “aquele que fala com o Pai em nossa defesa é Jesus Cristo, o Justo. Nosso defensor é Jesus Cristo, que João descreve como “o Justo”. Como pecadores, temos o melhor ajudador possível, pois ele é justo, ou seja, em sua natureza humana, Jesus é nosso irmão (Hb 2.11), está a par de nossa fraquezas (Hb. 4.15), salva-nos (Hb 7.25) e é nosso intercessor. Ele também é o Messias de Deus, o Cristo, que cumpriu as exigências da lei por nós e, portanto, recebeu o título de Justo. É como advogado sem pecado que ele nos representa no tribunal.

É por meio do próprio Jesus Cristo que os nossos pecados são perdoados. E não somente os nossos, mas também os pecados do mundo inteiro.

Qual o significado desse texto? As expressões propiciação e expiação são termos teológicos de tempos antigos. Por isso, na atualidade, os tradutores têm procurado encontrar equivalentes modernos para esses termos. Alguns oferecem uma paráfrase do texto: procuram esclarecer seu significado com as palavras sacrifício expiatório como substituto tanto para “propiciação” e “expiação”.

Antes de olharmos em mais detalhes a palavras usadas, devemos considerar uma passagem paralela semelhantes, mas o contexto enfatiza o amor de Deus: “Isto ;e amor: não que nós amamos a Deus, mas que ele nos amou e nos enviou seu Filho como sacrifício expiatório por nossos pecados” (1 Jo .10). Assim, devemos observar que, em seu amor, Deus deu seu filho como um sacrifício expiatório pelos nossos pecados.

Deus tomou a iniciativa desse amor para com um mundo pecaminoso ao dar seu Filho para cobrir os pecados e remover a culpa. O resultado dessa dádiva foi a morte de Jesus na cruz. Jesus tornou-se um sacrifício aceitável para restaurar e redimir o homem da maldição que havia pronunciado contra ele.

E não somente os nossos, mas também os pecados do mundo inteiro.

Aqui João se refere à abrangência do sacrifício expiatório de Cristo de Cristo. Os estudiosos com freqüência comentam que a abrangência da morte de Cristo é universal, mas que seu intento é para os crentes, ou, em outras palavras, a morte de Cristo é suficiente para o mundo todo, mas eficaz para os eleitos.

Fonte: Comentário do Novo Testamento - Simon Kistemaker

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