sábado, julho 18, 2009

A Igreja e a Obra da Redenção - Central Gospel

"Pois, pela morte de Cristo na cruz, nós somos libertados, isto é, os nossos pecados são perdoados. Como é maravilhosa a graça de Deus, que ele nos deu com tanta fartura!

Deus, em toda a sua sabedoria e entendimento, fez o que havia resolvido e nos revelou o plano secreto que tinha decidido realizar por meio de Cristo. Esse plano é unir, no tempo certo, debaixo da autoridade de Cristo, tudo o que existe no céu e na terra.

Todas as coisas são feitas de acordo com o plano e com a decisão de Deus. De acordo com a sua vontade e com aquilo que ele havia resolvido desde o princípio, Deus nos escolheu para sermos o seu povo, por meio da nossa união com Cristo. " (Ef 1.7.11)



O sentido das palavras redenção e remissão

Essas duas palavras se destacam especialmente no v.7. Redenção e remissão são duas gloriosas bênçãos da salvação consumada por Jesus na cruz. Redenção, no seu termo original, relaciona-se ao ser do pecador, ao passo que remissão, no seu termo original, relaciona-se aos pecados do pecador (At 13.38; 26.18; Cl 1.14; Hb 9.22). A obra redentora de Deus é perfeita. Ele redime o pecador do poder de Satanás e também anula os seus pecados. O v.7 também retrata algo do contexto da época em que um escravo podia ser liberto de sua escravidão mediante o pagamento do resgate (1Co 6.20).

Sangue, o preço da redenção (v.7)

O preço da liberdade foi o de sangue inocente e imaculado de Cristo. O sangue requerido nos sacrifícios de animais inocentes, típico da velha aliança, literalmente derramado por Jesus no Calvário. Ali Ele se tornou o Cordeiro de Deus como sacrifício expiador dos pecados de todos os homens.

O efeito imediato da redenção (vv.8,9)

O v.8 indica que Deus tornou ampla a possibilidade de redenção e perdão, ao mesmo tempo em que capacita a todo o salvo em Cristo conhecer as riquezas da sua salvação. Nos vv.9,10, Deus fala do “mistério da sua vontade” (v.10)

O efeito futuro da redenção (v.10)

A expressão “plenitude dos tempos” significa um tempo futuro em que os propósitos divinos alcançarão o seu fim, em plenitude. A redenção no futuro chegará ao seu auge segundo o glorioso propósito de Deus no estabelecimento do seu reino eterno, onde não haverá mais tentações e tribulações, porque os salvos viverão numa só dimensão espiritual.

A soberania do conselho divino na obra da redenção (v.11).

A palavra “predestinados” neste versículo tem sido muitas vezes mal compreendida e assim interpretada no que se refere à soberania de Deus. Sabemos que Deus é soberano em sua perfeita vontade, mas quanto à salvação, não há qualquer afirmação bíblica de que os predestinados sejam uma elite única e todas as demais pessoas estejam fora da eleição divina. Deus é justo e imparcial e Ele dá a todas as criaturas humanas a mesma oportunidade de salvação. Os que atendem ao seu chamado geral desfrutam do privilégio do seu glorioso de salvação.

A herança da redenção (v.11).

O termo “fomos feitos herança” significa que esse privilégio já estava no propósito divino, porque Deus nos predestinou para sermos sua herança. Ele vela pelos salvos.

Conclusão

Toda a obra da redenção da humanidade teve o seu desenrolar progressivo na história do homem, na qual vemos o gracioso empenho da Trindade divina para a salvação da humanidade inteira, e isso até o último ato dessa obra redentora, “para louvor da sua glória”(v.14). O apóstolo Paulo teve de Deus a visão da magnificência divina na sua obra.


Extraído da LBM - Efésios - 4º Trim de 1999

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