quinta-feira, maio 28, 2009

A Ceia do Senhor


A ceia de Senhor. Pontos principais.


Define-se a Ceia do Senhor ou Comunhão como o rito distintivo da adoração cristã, instituído pelo Senhor Jesus na véspera de sua morte expiatória. Consiste na participação solene do pão e vinho, os quais, sendo apresentados ao Pai em memória do sacrifício inexaurível de Cristo, tornam-se um meio de graça pelo qual somos incentivados a uma fé mais viva e fidelidade maior a ele. Os seguintes são os pontos-chave dessa ordenança:
(a) Comemoração. "Fazei isto em memória de mim." Cada ano, no dia 4 de julho, o povo norte-americano recorda de maneira especial o evento que o fez um povo livre.
Cada vez que um grupo de cristãos se congrega para celebrar a Ceia do Senhor, estão comemorando, dum modo especial, a morte expiatória de Cristo que os libertou dos pecados. Por que recordar a sua morte mais do que qualquer outro evento de sua vida? Porque a sua morte foi o evento culminante de seu ministério e porque somos salvos, não meramente por sua vida e seus ensinos, embora sejam divinos, mas por seu sacrifício expiatório.

(b) Instrução. A Ceia do Senhor é uma lição objetiva que expõe os dois fundamentos do Evangelho:


1) A encarnação. Ao participar do pão, ouvimos o apóstolo João dizer: "E o Verbo se fez carne e habitou entre nos" (João 1:14); ouvimos o próprio Senhor declarar: "Porque o pão de Deus é aquele que desce do céu e dá vida ao mundo" (João 6:33).


2) A expiação. Mas as bênçãos incluídas na encarnação nos são concedidas mediante a morte de Cristo. O pão e o vinho simbolizam dois resultados da morte: a separação do corpo e da vida, e a separação da carne e do sangue. O simbolismo do pão partido é que o Pão deve ser quebrantado na morte (Calvário) a fim de ser distribuído entre os espiritualmente famintos; o vinho derramado nos diz que o sangue de Cristo, o qual é sua vida, deve ser derramado na morte a fim de que seu poder purificador e vivificante possa ser outorgado às almas necessitadas.

(c) Inspiração. Os elementos, especialmente o vinho, nos lembram que pela fé podemos ser participantes da natureza de Cristo, isto é, ter "comunhão com ele". Ao participar do pão e do vinho da Ceia, o ato nos recorda e nos assegura que, pela fé, podemos verdadeiramente receber o Espírito de Cristo e ser o reflexo do seu caráter.

(d) Segurança. Este cálice é o Novo Testamento no meu sangue"! (1 Cor. 11:25). Nos tempos antigos a forma mais solene de aliança era o pacto de sangue, que era selado ou firmado com sangue sacrificial. A aliança feita com Israel no Monto Sinai foi um pacto de sangue. Depois que Deus expôs as suas condições e o povo as aceitou, Moisés tomou uma bacia cheia de sangue sacrificial e aspergiu a metade sobre o altar do sacrifício, significando esse ato que Deus se havia comprometido a cumprir a sua parte do convênio; em seguida, ele aspergiu o resto do sangue sobre o povo, comprometendo-o, desse modo, a guardar também a sua parte do contrato (Êxo. 24:3-8). A nova aliança firmada por Jesus é um pacto de sangue. Deus aceitou o sangue de Cristo (Heb. ?); portanto, comprometeu-se, por causa de Cristo, a perdoar e salvar a todos os que vierem a ele. O sangue de Cristo é a divina garantia de que ele ser benévolo e misericordioso para aquele que se arrepende. A nossa parte nesse contrato é crer na morte expiatória de Cristo. (Rom. 3:25,26.) Depois, então poderemos testificar que foram aspergidos com o sangue da nova aliança. (1Ped. 1:2.)

(e) Responsabilidade. Quem deve ser admitido ou excluído da Mesa do Senhor? Paulo trata da questão dos que são dignos do sacramento em 1Cor. 11:20-34. "Portanto, qualquer que comer este pão, ou beber este cálice do Senhor indignamente, será culpado (uma ofensa ou pecado contra) do corpo e do sangue do Senhor." Quer isso dizer que somente aqueles que são dignos podem chegar-se à Mesa do Senhor? Então, todos nós estamos excluídos! Pois quem dentre os filhos dos homens é digno da mínima das misericórdias de Deus? Não, o apóstolo não está falando acerca da indignidade das pessoas, mas da indignidade das ações. Sendo assim, por estranho que pareça, é possível a uma pessoa indigna participar dignamente. E em certo sentido, somente aqueles que sinceramente sentem a sua indignidade estão aptos para se aproximar da Mesa; os que se justificam a si mesmos nunca serão dignos. Outrossim, nota-se que as pessoas mais profundamente espirituais são as que mais sentem a sua indignidade. Paulo descreve-se a si mesmo como o "principal dos pecadores" (1Tim. 1:15). O apóstolo nos avisa contra os atos indignos e a atitude indigna ao participar desse sacramento. Como pode alguém participar indignamente? Praticando alguma coisa que nos impeça de claramente apreciar o significado dos elementos, e de nos aproximarmos em atitude solene, meditativa e reverente. No caso dos coríntios o impedimento era sério, a saber, a embriaguez.


Extraído do livro"Conhecendo as Doutrinas da Bíblia"- Myer Pearlman - VIDA.

quarta-feira, maio 27, 2009

A Importância da Santa Ceia

Texto Básico: 1 Coríntios 11.23-32

Introdução 

 A Ceia do Senhor é uma das cerimônias mais queridas dos crentes. E precisa ser bem compreendida. É também uma das ordenanças que Cristo deixou para sua igreja. Através dos tempos, a igreja tem celebrado a Ceia do Senhor.

1. O que é a Ceia do Senhor?

A ceia designa uma refeição, geralmente feita à noite. Em alguns lugares se usa essa prática. Em relação à Ceia do Senhor, ela recebe vários nomes:

a. Ceia do Senhor. Esta expressão é usada por Paulo em 1Co 11.20. Do Senhor, porque foi instituída e ordenada pelo Senhor Jesus Cristo.

b. Comunhão. No costume da igreja primitiva, havia uma festa que precedia a Ceia do Senhor, chamada “festa do Ágape”( Ágape, palavra grega, significa amor). Os coríntios levaram a extremos esse costume (1Co11.17-22). Paulo diz que, ao participarmos da Ceia, através dos elementos, estamos revelando a comunhão que temos com o corpo e com sangue do Senhor Jesus (1Co 10.16).

c. Eucaristia. É um termo usado pela igreja católica e por algumas denominações evangélicas. A palavra é a transliteração da que foi traduzida por “deu graças”e significa isso: “dar graças”(Mt 26.7)

2. O significado da Ceia

A Ceia do Senhor tem um significado importantíssimo para a igreja. Queremos destacar o sentido da Ceia em relação a dois aspectos:  Cristo e a Igreja.

A Ceia em relação a Cristo. Jesus disse, que no seu discurso, aos judeus, estas palavras que os escandalizaram: “Se não comerdes a carne do Filho do homem e não beberdes o seu sangue, não tendes vida em vós mesmos” (Jo 6.53). Jesus falava de uma identificação total do homem crente com Ele.

 

A Ceia é constituída de dois elementos: o PÃO e o VINHO. Em relação a Cristo, o pão simboliza o seu corpo. Quando Ele disse: “Tomai, comei, isto é o meu corpo”(Mt 26.26) e “...isto é o meu sangue”(v28). Evidentemente, estava falando de modo figurado, porque ali estava Ele, com o seu corpo e o pão; com o seu sangue, e diante dele, o vinho. O pão é pois, o símbolo do corpo de Cristo e o vinho é o símbolo do sangue de Cristo.

a. Três tipos de ensino. A respeito da Ceia do Senhor há três ensinos. Mas só um deles é bíblico.

(1) Transubstanciação. É a idéia prevalecente na igreja católica, de que, ao serem abençoados, os elementos se tornam verdadeiramente corpo e sangue de Cristo. Basta observar os elementos após a oração, para ver que não é verdade esta posição.

(2) Consubstanciação. Os adeptos da consubstanciação ensinam que o Corpo de Cristo, na Ceia, está COM o pão, e o sangue de Jesus está COM o vinho.

Os adeptos dessas duas teorias acima tornam a Ceia um sacramento e, nesse caso, ela traria uma graça especial a quem dela participa. A Ceia não é um “meio da graça”, apesar do seu alto significado.

(3) Memorial. Entendemos, pela Palavra de Deus, que á a Ceia MEMORIAL. Ao instituir a Ceia, Jesus disse:”fazei isto em memória de mim”(1Co 11.24,25). A Ceia é em memória do Senhor Jesus e uma celebração da sua morte. (v. 26).

 b. Um duplo anúncio. A Ceia é não somente um memorial, mas também um anúncio duplo. Quando participamos da Ceia, estamos anunciando a morte do Senhor. Lembramos que Ele morreu para nos salvar. E, ao celebrar até que Ele volte, anunciamos a sua volta também. A Ceia quer dizer então: Jesus morreu, mas ressuscitou e voltará (1Co 11.26)

2. A Ceia em relação à igreja. Na primeira carta de Paulo aos Coríntios, ele diz que o cálice da bênção que abençoamos é a comunhão do sangue de Cristo e o pão que partimos é a comunhão do corpo de Cristo (1Co10.16). A partir daí, ele passa a colocar a Ceia no contexto da comunhão na igreja: “nós, embora muitos, somos unicamente um pão, um só corpo”é viver essa comunhão em espírito de amor, de perdão e de santidade (1 Co 11.29). Em relação ao sangue de Jesus, nós participamos de um mesmo sacrifício, do seu sangue derramado na cruz. A igreja é um corpo vivo, que tem o sangue de Jesus e o Espírito Santo que o vivifica.

Conclusão

Irmãos, participemos da Ceia do Senhor. E, na oportunidade, façamo-lo com reverência, lembrando daquele sacrifício feito por nós e nos alegrando, porque o Senhor voltará. Aleluia!

segunda-feira, maio 25, 2009

Lições Bíblicas 3º Trimestre

Amados irmãos, a CPAD divulgou a Lição que estudaremos no 3º Trimestre de 2009.


No 3º trimestre de 2009, estaremos estudando o tema I João - Os fundamentos da fé cristã e a perfeita comunhão com o Pai

Comentarista: Pastor Eliezer de Lira e Silva


SUMÁRIO DA LIÇÃO:
1- A Primeira Carta de João

2- Jesus, o Filho Eterno de Deus

3- Jesus, a Luz do Crente

4- Jesus, o Redentor e Perdoador

5- A Força do Amor Cristão

6- O Sistema de Viver do Mundo

7- A Chegada do Anticristo

8- A Nossa Eterna Salvação

9- O Crente e as Bençãos da Salvação

10- Os Falsos Profetas

11- O Amor a Deus e ao Próximo

12- O Testemunho Interior do Crente

13- A Segurança em Cristo



sábado, maio 23, 2009

CARACTERÍSTICAS DO DOM DE ENSINO

Algumas características, entre as que podem ser observadas no possuidor do Dom de Ensino

01 - Capacidade de explicar claramente e aplicar eficientemente a Palavra de Deus, de modo a transmitir informações relevante ao bem estar espiritual e ao ministério individual do irmãos.

02 - Gosta de descobrir e armazenar a verdade. Questiona idéias e conceitos novos até compreender a verdade sobre esses conceitos e como eles podem ser aplicados na prática.

03 - Organiza dados e informações metodicamente. Apresenta a verdade numa seqüência organizada e sistemática. Não ensina à queima-roupa.

04 - Ajuda outros a compreenderem a Verdade, com todos os recursos de didática: explicações claras, simples, que conduzem os outros a raciocinar corretamente, até compreenderem a verdade e saberem como aplicá-la. Procura fazer com que os princípios bíblicos sejam úteis e aplicáveis no dia-a-dia do crente.

05 - Faz questão de usar a palavra exata e de esclarecer o sentido das palavras. Pode até exagerar na exposição dos detalhes.

06 - Tem convicção de que este Dom é básico para o exercício dos demais.

07 - Recebe iluminação de Deus nos seus estudos e transmite efetivamente esclarecimentos que iluminam a Palavra de Deus.

sexta-feira, maio 22, 2009

Lição 08 - Coisas Sacrificadas aos Ídolos

Introdução
Os cristãos hoje tendem a achar um pouco estranho que houvesse alguma dúvida quanto à atitude dos cristãos para com a comida que fora oferecida a ídolos. Parece-nos, pois, óbvio que eles não podiam ter nenhum intercâmbio com a idolatria. Mas a coisa não era tão fácil assim para um recém-convertido na Corinto do primeiro século. A situação era complicada por dois fatos. Primeiro era uma prática social aceita, tomar refeições num templo, ou em algum lugar associado a um ídolo. O tipo de ocasião, pública ou privada, em que o povo tinha maior probabilidade de reunir-se, era o tipo de ocasião em que ele se apropriava do sacrifício. Não se importar com essas reuniões, era eliminar-se da maior parte das relações sociais com os companheiros. Crentes imaturos, firmemente convictos de que havia somente um Deus, podiam muito bem raciocinar: “Como é possível haver qualquer dano em comer diante de um bloco de madeira ou de pedra? Que diferença pode fazer, se a comida foi oferecida a uma divindade inexistente? Em segundo lugar, a maior parte do alimento nos armazéns, primeiro tinha sido oferecida em sacrifício. Parte da vítima era sempre oferecida sobre o altar ao deus, parte ia para os sacerdotes e geralmente uma parte ia para os cultuadores. Os sacerdotes costumeiramente vendiam o que não podia utilizar. Muitas vezes era muito difícil de saber com certeza se a comida de determinado armazém fizera parte de um sacrifício ou não. Note-se que há duas questões distintas: o tomar parte em festividades idolátricas, e o comer comida comprada nos armazéns, mas previamente parte de um sacrifício. Muitas coisas poderiam ser ditas. Paulo começa as obrigações do amor cristão.
O problema dos ídolos na cidade de Corinto não era uma questão tão simples. A cidade toda estava infestada de ídolos. A religião oficial daquele povo era a idolatria. Corinto era um floresta de ídolos e uma selva de imagens do panteão greco-romano. Os crentes eram egressos da idolatria. Eles eram adoradores de ídolos.

Que reação teria Paulo e viesse a perambular por nossas praças e encruzilhadas? Ficaria certamente mais perplexo com as cidades e metrópoles deste século do que com Corinto. Infelizmente, o apóstolo haveria de melindrar-se também com muitos crentes que, embora professem o nome de Cristo, curvam-se ante os numerosos ídolos que o mundo vai talhando e esculpindo.


1. O que é idolatria
Definição. A palavra idolatria é formada por dois vcábulos gregos: eidolon, ídolo + latria, adoração. Idolatria, portanto, é a adoração a ídolos.

Conceito Teológico: Teologicamente, idolatria é tudo aquilo que, em nosso coração, tira a primazia de Deus. É idolatria, por exemplo, o excessivo apego que se tem a uma pessoa ou objeto (Cl 3.5)

A idolatria é obra da carne. Ao relacionar as obras da carne, Paulo coloca a idolatria no mesmo nível destas (Gl 5.20).

A idolatria é uma afronta a Deus. Por conseguintes, a idolatria é um pecado grosseiro e afrontoso ao Único e Verdadeiro Deus porque:
a) rouba-lhe a glória, e consagrar-a às obras que nada são;
b) ignora-lhe a eterna e inquestionável soberania; e
c) zomba das reinvidicações que Ele apresenta em sua Palavra.

2.Identificando as modernas idolatrias

Talvez hoje não mais encontremos por aí o horrendo Moloque nem a infame Diana dos efésios, mas a moderna idolatria, além de seu aspecto tradicional e grosseiro (a adoração de imagens de escultura) vem, de forma sorrateira, furtiva e até subliminar, minando a resistência do povo de Deus.

Muitos são os crentes que se vem deixando contaminar pelos promotores desse perverso e ímpio sistema idolátrico que, nos meios de comunicação, recebe os mais insinuantes títulos: humanismo, nova era, regressão psicológica, pensamento positivo, liberação sexual etc.

Autolatria
A pior idolatria é quando o homem, esquecendo-se de que é criatura, exalta-se acima do Criador. Haja vista o rei da Babilônia.
Se a autolatria no passado era doença, é epidemia no presente. Nunca o homem exaltou-se tanto. Infelizmente, essa moléstia vai ganhando terreno até entre os que se dizem povo de Deus.

Mamom – o deus do dinheiro

A Bíblia não diz ser o dinheiro a raiz de todos os males, e sim o amor a ele. Quem o ama, coloca-o acima de Deus( 1 Tm 6.10). O que se deixa seduzir e dominar-se pelas riquezas terrenas, jamais terá um tesouro no Reino dos Céus. Jesus Cristo é o nosso.
maior bem.

Baal-Peor – o deus dos pecados sexuais

Baal-Peor é uma coisa vergonhosa (Os 9.10). Os que participam de seu culto perecerão (Dt 4.3). O velho Baal coninua o mesmo; tudo faz por induzir os santos à impureza. Vejamos a seguir, como seus cultos manifestam-se em nossos dias.
1.Pornografia;
2. Diversões carnais;
3. Namoros permissivos;
4.Infidelidade conjugal;
5. Fantasias Sexuais.

Moloque- o deus do sacrifício infantil.

Se no AT, apresentava-se Moloque como aquele ídolo que, com a sua sanguinosa carranca, assustava a seus tolos adoradores, hoje mostra-se mais sutil. Vejamos de que forma ele é apresentado em nosos dias.
O Moloque-aborto
Moloque-Televisão
Moloque-educação-carente

Conclusão

Toda idolatria é condenável aos olhos de Deus, vigiemos e nos guardemos de qualquer sutileza de Satanás, que tente nos levar a praticar tal abominação.

terça-feira, maio 19, 2009

Coisas Sacrificadas aos ídolos

Um dos objetivos da lição 08, deste trimestre é ensinar seus alunos a Abster-se dos ídolos e festividades pagãs.

Diante disto é necessário que o professor esteja embasado sobre as festas pagãs que hoje são praticadas no mundo, e principalmente no Brasil.

Acabamos de passar por uma das maiores festas pagãs do Brasil, que é o Carnaval, e estamos nos aproximando de outra grande manifestação popular que são as Festas Juninas.

Levanto aqui as seguintes questões:

- É lícito o crente participar de Festas Juninas?
- Posso comer das iguarias oferecidas nos "arraiais"?
- É correto igrejas saírem em blocos e escolas de samba, com o intuito de evangelizar?
- Diante do conhecimento da origem do Natal, é correto a igreja comemorar tal festa e utilizar seus símbolos pagãos?

Antes de deixar seu comentário, não deixe de ler um estudo publicado pelo Ministério CACP - Centro Apologético Cristão de Pesquisas. Clique aqui.

Que Deus nos abençoe.

segunda-feira, maio 18, 2009

10 Razões Por que todo cristão deve freqüentar a EBD

Achei este texto interessante na web e resolvi postar para os irmãos.

10 Razões Por que todo cristão deve freqüentar a EBD

1.Por causa da enorme e crescente necessidade de genuíno e sadio alimento espiritual que só pode ser obtido pelo estudo claro, metódico, continuado e progressivo da Palavra de Deus;

2.Porque a EBD é a própria igreja crescendo e desenvolvendo-se através do estudo da Palavra de Deus;

3.Porque os objetivos da EBD são os mesmo objetivos da Igreja e, se eles forem alcançados na vida dos alunos, tudo se transformará na vida da igreja local;

4.Porque a qualidade da EBD determina a qualidade e o nível espiritual da igreja local;

5.Porque é na EBD que homens, mulheres, jovens, adolescentes e crianças adquirem uma fé mais robusta e madura, e, assim, estarão prontos e mais aptos a desempenharem suas atividades na obra de Deus;

6.Porque a EBD desenvolve a espiritualidade e o caráter dos crentes;

7.Porque a EBD é um dos meios de evangelização que a igreja possui, ou seja, pode-se evangelizar na Escola e através dela. Além disso, é onde o crente aprende a amar e cooperar com a obra missionária;

8.Porque a EBD é o lugar para a descoberta, motivação e treinamento de novos talentos;

9.Porque a EBD reúne a família: pais e filhos fortalecem o relacionamento, as crianças crescem na disciplina do Senhor e os casais aperfeiçoam a vida conjugal;

10.Porque a EBD é uma fonte de avivamento espiritual para a igreja, pois, onde a Palavra de Deus é ensinada e praticada, o avivamento acontece

quarta-feira, maio 13, 2009

Considerações acerca do casamento

Introdução

O capítulo 7 de 1 Coríntios é uma longa resposta de Paulo às perguntas feitas pela igreja de Corinto a respeito da vida conjugal.

“Quanto ao que me escrevestes...” (v.1a)

Neste capítulo encontramos informações imprescindíveis sobre sexualidade e assuntos correlatos. Podemos dividi-lo em duas partes relativas à vida conjugal: nos versículos 1-24, Paulo se dirige principalmente aos casados e nos versículos 25-40, aos solteiros.

Entretanto, podemos ainda fazer a seguinte divisão:

Cristãos casados cristãos (1-11)
Cristãos casados com não-cristãos (12-24)
Cristãos não casados (25-40)

O Casamento

Como era habitual, a igreja de Corinto também estava dividida sobre este assunto, haviam dois grupos extremistas, o primeiro grupo pensava que sexo é pecado, mesmo no casamento. Este grupo defendia o celibato, como um estado superior ao casamento. O segundo grupo, julgava que o casamento não era opcional, mas obrigatório. Para estes o celibato era moralmente inferior ao casamento.

Paulo faz todas as concessões ao ponto de vista deles. Concorda que o celibato é “bom”, e expõe algumas das suas vantagens. Mas considera o casamento como normal. Jamais disse que o celibato é superior ao casamento. Considera o casamento como normal, mas reconhece que há alguns aos quais Deus conferiu um dom especial, devendo eles permanecer solteiros.

“é bom que o homem não toque em mulher” (v.1b)

Neste contexto tocar refere-se ao casamento. O conceito de Paulo é que os solteiros estão livres para servir a Deus sem as preocupações subordinadas ao estado dos casados. Mas isto não implica que o estado dos casados não seja bom também. Ele disse que o celibato é bom, mas não compulsório, o celibato é permitido mas não ordenado.

“mas, por causa da impureza, cada um tenha a sua própria esposa, e cada uma, o seu próprio marido.”

A regra geral é que o os homens se casem, pois a tentação é grande. A solução certa é que cada um se case.

Neste ponto Paulo também trata da pureza do casamento pois cada um deve ter sua própria esposa e seu próprio marido condenando aqui a poligamia e a poliandria.
Aqui também é condenado o casamento homossexual, pois fica claro a relação hererosssexual. Ainda que a união homossexual se torne legal entre os homens, perante Deus sempre será condenada e abominável.

Paulo ponderou que, entre casar ou ficar solteiro, era melhor casar para manter-se puro e não cair em tentação sexual e emocionais, mas alertava que elas devem ser satisfeitas no relacionamento conjugal, pois conforme a vontade de Deus, o sexo é pra ser desfrutado no casamento.

Motivos para o Celibato
Estado de celibato – 7.26
Dificuldade na vida conjugal – 7.28
Liberdade para o ministério – 7.32-35
Dom e vocação para o celibato – 7.7
Desejo de não casar – 7.39
Evitar aliança com descrente – 7.39
Falta de ocasião (subtendido) – 7.39

Motivos para o casamento
Melhor casar que viver abrasado – 7.9
Não é pecado casar – 7.36
Desejo de casar – 7.39


Deveres no casamento

“O marido conceda à esposa o que lhe é devido, e também, semelhantemente, a esposa, ao seu marido. A mulher não tem poder sobre o seu próprio corpo, e sim o marido; e também, semelhantemente, o marido não tem poder sobre o seu próprio corpo, e sim a mulher. Não vos priveis um ao outro, salvo talvez por mútuo consentimento, por algum tempo, para vos dedicardes à oração e, novamente, vos ajuntardes, para que Satanás não vos tente por causa da incontinência. E isto vos digo como concessão e não por mandamento.”( vv. 3-6)

O casamento tem suas obrigações. Paulo os lembra de que cada parceiro tem os seus direitos. O termo grego utilizado está relacionado a débito. Paulo concita cada um pagar o que é devido. Cada um deve obrigações ao outro.
Paulo destaca a completa igualdade dos direitos conjugais (7.3,4). O imperativo “conceda” indica o dever habitual.

O esposo faz sua esposa mais feliz, quando paga sua dívida, e cumpre seu dever de marido, tanto relativo à vida conjugal, como moral, social e religiosa. E lembra-se que ela não existe para satisfazer seus desejos. O sucesso do casal está em obedecer a certos preceitos. Não somente pagar a dívida, mas manter um crédito de confiança entre os dois, no seu labor diário. O dever da esposa não é somente fazer saborosas refeições, cuidar da casa, e ser mãe carinhosa. O marido também precisa de seu carinho, de beijos.


Paulo ainda prossegue “A mulher não tem poder sobre o seu próprio corpo, e sim o marido; e também, semelhantemente, o marido não tem poder sobre o seu próprio corpo, e sim a mulher” Nem as esposas nem os esposos tem o direito de usar os seus corpos completamente como queiram. Tem obrigações um para com o outro, a chantagem sexual no casamento é um pecado. A satisfação sexual é um direito legítimo do cônjuge. A ausência do sexo no casamento é um pecado.

Vejamos que o Pr. Jaime Kemp comenta sobre a vida sexual do casal

“O apóstolo expressa igualdade entre marido e esposa e ressalta que cada um deve ter como prioridade as necessidades sexuais do outro. Para que isso funcione bem, o casal precisa amar como o amor que vem de Deus, que não procura os seus próprios interesses, tudo sofre, tudo crê, tudo espera e tudo suporta. Há períodos em que a esposa não pode corresponder sexualmente ao marido. Um exemplo disso é o período pouco antes e depois do nascimento de um filho. Nesses momentos, o marido deve agir com amor, compreensão e autocontrole. O mesmo pode acontecer quando o marido é acometido por alguma doença. Então, a esposa deverá agir da mesma forma: com amor, compreensão e autocontrole..

O apóstolo não está dizendo que um dos cônjuges pode chegar à sua casa e dizer que vai fazer um jejum sexual para dedicar-se à oração. Esta é uma decisão que só pode ser tomada se os dois concordarem. Quando um dos cônjuges começa a inventar desculpas para não ter relações sexuais é sinal de algo não vai bem. Nesse caso a comunicação é algo fundamental para resolver o problema.

Quando o casal compreende que o ato sexual é para duas que “deixaram”seus pais, “uniram-se”e “tornaram-se uma só pessoa”, que ele é comunicativo, um meio de lhes proporcionar filhos e também prazer, as tentações terão mais dificuldades para atrapalhar o relacionamento.”

A estabilidade do casamento

O matrimonio implica num compromisso mútuo e voluntário que dura até a morte dos cônjuges. A família estável e temente a Deus é a pedra fundamental da comunidade ou nação bem-sucedida. Os lares crentes devem ser modelos da retidão do plano de Deus e a evidência da sua bênção divina.

Ora, aos casados, ordeno, não eu, mas o Senhor, que a mulher não se separe do marido” (v. 10)
Paulo reafirma o mandamento do Senhor Jesus (Mt 19.6). Infelizmente, aumenta a cada dia o número de divórcios entre os cristãos. Apesar de biblicamente permitido em circunstâncias específicas tanto para os cônjuges quanto para os filhos.
O divórcio é também um problema espiritual que está relacionado às conseqüências da queda do homem – o pecado e o endurecimento dos corações.

Jesus é enfático ao dizer que o divórcio foi permitido (e não instituído) por Moisés devido à dureza do coração dos homens e de sua obstinação. O divórcio tornou-se uma das maiores manifestações da condição pecaminosa do homem. Quando se permite que a vontade humana prevaleça sobre a de Deus, a semente da obstinação floresce e gera rebelião espiritual, que leva ao endurecimento do coração, provocando morte espiritual e conjugal.

Os solteiros

Paulo traz uma palavra para os solteiros, viúvos e viúvas.
“aos solteiros e viúvos digo que lhes seria bom se permanecessem no estado em que também eu vivo. Caso, porém, não se dominem, que se casem; porque é melhor casar do que viver abrasado.” (v. 8)

Para essas pessoas Paulo tem cinco recomendações, segundo escreveu o Pr. Hernandes Dias Lopes.

1- Permaneça como você está – Se você está solteiro, fique solteiro; se você está casado não saia do casamento (7.26)
2- Não procure casamento (7.27)
3- Esteja prevenido para o fato de que se casar vai sofrer angústia na carne (7.28)
4- Você vai ter preocupações adicionais se você casar (7.32)
5- Você estar com o coração e o tempo divididos se você se casar (7.34).

Conselho para as viúvas
1- Fiquem como vocês estão
2- Se você não agüenta, case-se.
3- Case-se, mas somente no Senhor.

Conclusão.

Nos dias de hoje (e sempre), Satanás está tentando destruir o casamento, o lar e a família. A promoção do sexo, prostituição, homossexualismo, divórcio e concubinato são sinais desse fato; há em tudo isso uma fuga de responsabilidade dos participantes.
Paulo escreveu esse segmento da sua epístola para responder a certas perguntas específicas, sem o propósito de tratar de forma abrangente o assunto do matrimônio. Mesmo assim, os princípios que ele comunica são válidos até os nossos dias.
Fontes:
Bíblia de Estudo Pentecostal
Bíblia de Estudo da Família
1 Coríntios, como resolver conflitos na igreja. Hernandes Dias Lopes - Hagnos
1 Coríntios - Introdução e comentário. Leon Morris - Vida Nova
Comentário Bíblico - 1 e 2 Coríntios - Thomas Reginald Hoover
Lições Bíblicas - 2º Trimestre de 2004 - Família Cristã - CPAD
Lições Bíblicas - 4º Trimestre de 1993 Família alicerce da sociedade - CPAD
Lições da Bília - Revista nº 11 - Central Gospel
O Ato Conjugal - Tim e Beverly LaHaye - Betânia

quarta-feira, maio 06, 2009

Demandas Judiciais entre irmãos

Queridos, sempre quando posso procuro trazer aos leitores do blog, exemplos práticos e verídicos relacionados com o tema das lições. Creio que esses exemplos podem ser utilizados na aplicação da aula.

Nesta postagem trago aqui algo relacionado à Lição 06 - Demandas Judiciais entre irmãos. Um caso que já deve ser do conhecimento de muitos, que é as desavenças judiciais entre cantora Cassiane e a gravadora MK.

Abaixo reproduzo parte de uma reportagem publicada por Viviane Castanheira na revista Igreja, edição 19.

"As desavenças entre a cantora Cassiane e a sua ex-gravadora, a Mk Music, foram parar na justiça. Tudo começou com decisão da cantora de sair da gravadora. Cassiane alegou que o contrato firmado em 1999 já havia expirado e que Deus estava mostrando um novo caminho para o seu ministério. A MK, por sua vez, afirma que o contrato ainda está em vigor e que Cassiane não respeitou o acordo firmado entre eles. Por causa da divergência, ambas as partes procuraram os tribunais para decidir quem está com a razão.
Por determinação da justiça, hoje, cantora está impedida de vender seu novo CD, Faça a diferença, lançado pela Reuel Music, de propriedade de Cassiane, além de outras sanções. A gravadora também estava processando a artista por formação de quadrilha, pois segundo a MK, ela continua comercializando as obras que deveriam estar fora das lojas.
Mas o que de fato aconteceu para que houvesse um rompimento tão brusco entre as partes? (...)"

A reportagem segue com a entrevista de Cassiane e o advogado Juli Matuch de Carvalho, que representa a Mk Music.

Não estou aqui fazendo nenhum juízo, muito menos colocando a favor ou contra alguém, mas creio que o exemplo possa ser útil aos professores.
Grande abraço e comentem.