quinta-feira, abril 30, 2009

A imoralidade em Corinto

Introdução

O relaxamento sexual prevalecia entre os gregos do primeiro século, mas desde o princípio a atitude cristã para com as noções e práticas dominantes era de oposição incondicional. Todavia, ao que parece, os coríntios tinham em tal conta a sua emancipação em Cristo, que podiam seguir uma linha inteiramente diversa da dos outros cristãos,e que favorecia até males piores do que os que os gregos em geral praticavam. Isto provoca severa censura da parte de Paulo.

1.Um caso de incesto ( 5.1-13)
O capítulo 5 de começa com uma revelação chocante acerca do pecado de alguns crentes e da atitude da igreja em geral. Um dos membros estava tendo relações com a esposa de seu pai (provavelmente sua madrasta). Até os pagãos condenavam esse tipo de incesto. E a igreja tolerava esse pecado com o orgulho de sempre.

Em primeiro lugar, Paulo denuncia o pecado do incesto (5.1). O incesto é condenado pela lei de Deus (Lv 18.5). Não sabemos se essa mulher ainda estava casada com o pai desse rapaz ou se já havia deixado ou mesmo se era viúva do seu pai.

O incesto violova os próprios princípios do mundo. Paulo recrimina a igreja e denuncia o pecado desse jovem, dizendo que nem os pagãos ousavam cometer tamanha torpeza. Paulo diz que o incesto é condenável não apenas pela lei de Deus, mas também pelos princípios do mundo.

2. A atitude errada da igreja em relação ao pecado ( 5.1,2,6)

Paulo destaca quatro atitudes erradas em relação ao pecado:

Fazer concessão ao pecado (5.1)
Não lamentar o pecado (5.2)
Ficar ensorbebecido pelo pecado (5.2,6)
Não aplicar a disciplina (5.2)

3. A disciplina é essencial

Paulo se dirige à congregação inteira, explicando o que deve ser feito. O versículo 3 parece sugerir que Paulo ministraria a disciplina, mas não é bem assim. É verdade que Paulo dá o seu parecer no caso, mas o gesto da disciplina deveria ser realizado pela igreja. O membro que praticasse incesto deveria ser excluído da comunhão da igreja.

As drásticas medidas tomadas pela igreja em Corinto tinham propósito duplo – salvar o pecador e proteger a igreja.

Conclusão
Deus nos responsabiliza a julgar aquelas coisas, que ele mesmo considera pecado! É compreensível, que aquilo que Paulo menciona nesse capítulo, são coisas que as Escrituras identificam claramente como pecado: idolatria, adultério, homossexualismo, roubo, bebedeira. Deus anunciou seu julgamento sobre todos esses pecados. Nessas áreas a igreja deve falar em nome de Deus. Nosso julgamento deve concordar com o dEle.

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