sábado, junho 27, 2009

O Maior Dom: O amor.


Introdução


Alguns dons são temporários, outorgados em resposta a uma necessidade bem específica em determinado momento. O Amor, porém deve ser constante na vida do cristão. Os dons que acabamos de estudar são repartidos entre os membros do corpo, mas o amor é recebido por todos eles. Uma pessoa sem amor não é um autêntico cristão (1João 4.8).

Sem o amor, a sociedade humana se despedaçaria; o amor unifica tudo. Era justamente isso que os coríntios precisavam. Seu partidarismo e reivalidade no uso dos dons espirituais foram resultados de uma falta de amor. Os coríntios tinham muitos dons espirituais, mas parece que esses estavam causando orgulho, inveja e desordem. O amor os uniria. Os comentários de Paulo foram provocados pela situação em Corinto, mas são válidos para todo o mundo em qualquer época.

As Virtudes do Amor

E o que o amor faz. Primeiro o amor é paciente e benigno. Segundo, o amor não é ciumento, ufanoso, ensoberbecido. O amor não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses e não se ressente do mal. O amor não se alegra com a justiça, mas rejozija-se com a verdade. Terceiro o amor tudo sofre, crê, espera, suporta e jamais acaba.
• 13:4 “O amor é paciente e benigno” = O amor tem uma infinita capacidade de suportar. A palavra indica paciência com pessoas em vez de paciência com circunstâncias. Benigno = reage com bondade aos que o maltratam. Eles eram impacientes uns com os outros e indelicados em suas atitudes entre si. Na verdade havia divisões e contendas entre eles (1:10,11; 6:7).
• 13:4 “O amor não arde em ciúmes, não se ufana e não se ensoberbece” = O amor não se aborrece com o sucesso dos outros. Eles eram ciumentos e orgulhosos. Eles se ensoberbeciam (1:29; 3:21; 4:6,18-19; 5:2). Eles tinham inveja uns dos outros (3:3: 12:15,21).
• 13:5 “O amor não se conduz incovenientemente, não procura os seus próprios interesses” = O amor é a própria antítese do egoísmo. Os crentes de Corinto estavam fazendo pouco uns dos outros e usavam os dons para a sua própria glorificação. Na Ceia do Senhor uns comiam e bebiam; outros passavam fome (11:17-22).
• 13:5 “O amor não se exaspera e não se ressente do mal” = O amor não é melindroso. Não está predisposto a ofender-se. O amor está sempre pronto para pensar o melhor das pessoas, e não lhes imputa o mal. Os crentes de Corinto estavam levando uns aos outros aos tribunais diante de juízes não-cristãos (6:5-7). Eram egoístas e carnais.
• 13:6 “O amor não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade” = É tremendamente característico da natureza humana sentir prazer com os infortúnios dos outros. Grande parte das colunas de notícias dos nossos jornais é dada a relatar injustiças. O amor não se alegra com o mal, de nenhuma espécie. Havia imoralidade na igreja, coisa que não acontecia nem entre os gentios (5:1). Pior: Eles se orgulhavam do próprio pecado em vez de lamentar (5:2).
• 13:7 “O amor tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta” = Além da imoralidade sexual, muitos desses cristãos eram insensíveis para com os membros mais fracos do grupo. Usavam a liberdade para provocar escândalos (8:9). Na realidade alguns chegaram a praticar idolatria (10:14). Eles davam crédito à mentira, mesmo contra o seu pai espiritual, o apóstolo Paulo (4:3-5; 9:1-3).
• Paulo trabalha três diferentes aspectos nesses versos 4-8:
1. O amor e as trevas em nós mesmos - v. 4b-5a
• Com o uso de cinco negativas, cada uma precedendo um verbo Paulo di z que o amor simplesmente não faz essas coisas: ele não se entrega ao ciúme, ao ufanismo ou à arrogância; resiste à tentação de reagir com rudeza ou egoísmo.
• Esses pecados todos estavam presentes na igreja de Corinto.



A ETERNIDADE DO AMOR – V. 8-13

• Paulo menciona os três dons que ocupam o alto da lista de prioridade deles: línguas, profecia e conhecimento. Cada um deles passará a ser irrelevante ou será absorvido na perfeição da eternidade (13:10).• Paulo ilustra esta verdade geral de duas maneiras diferentes: 1) Ele menciona o crescimento desde a infância até a maturidade – a diferença entre a infância e a maturidade; 2) ele contrasta o reflexo de uma pessoa no espelho com a visão dela mesma, face a face – a diferença entre se ver uma imagem obscura (espelho polido) e a imagem verdadeira. • Enquanto não virmos a Jesus como ele é, teremos pouca maturidade. Enquanto não virmos a Jesus não veremos com total clareza as coisas de Deus! Enquanto vivemos nossas vidas nesta terra, a nossa visão das coisas é, na melhor das hipóteses, indistintas. • Todos os dons que temos são para esta vida. Mas o amor vai reinar no céu.• Dentre as maiores virtudes: fé, esperança e amor, o amor é o maior de todos!

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