quarta-feira, junho 17, 2009

Ajuda aos Necessitados - Lição 12

Introdução

Foram tratados os grandiosos temas da epístola. Mas ainda há alguns assuntos que requerem atenção, e Paulo se volta pra eles. Numa breve seção ele dá orientações para a coleta em favor dos pobres, esboça os movimentos que planejou, fala resumidamente sobre amigos mútuos, Timóteo, Apolo e outros e encerra a sua carta, com um chamado ao serviço cristão.

As primeiras palavras do capítulo 16, quanto à coleta, dão a entender que Paulo está abordando um outro assunto levantado pelos coríntios. Desta vez, o problema coríntio refere-se à contribuição de dinheiro, um assunto que muitos crentes de hoje nutrem perguntas e dúvidas honestas.

Contexto
Paulo pediu que os coríntios contribuíssem com seu dinheiro em benefício de uma necessidade bem específica. Paulo aqui não fala aqui de dízimo, mas de uma oferta que eles estava levantando entre as igrejas da Macedônia, da Galácia e da Acaia para os irmãos da igreja de Jerusalém, que estavam tendo dificuldades. Houve muitos pobres na igreja de Jerusalém (Rm 12.56). A fome profetizada por Ágabo (At 11.27-30) estava flagelando aquela região. Por isso, os crentes em outras áreas mandavam ajuda financeira à igreja mãe em Jerusalém.

O problema da pobreza da igreja de Jersusalém se agravou ainda mais com o martírio de Estevão. Depois da morte de Estevão todos os crentes, exceto os apóstolos, precisaram sair de Jerusalém (At 8.1). Começou uma implacável perseguição aos cristãos e eles tiveram de deixar suas propriedades e casas e fugir da idéia.

A igreja de Antioquia já havia enviado uma ajuda financeira para os pobres da igreja de Jerusalém (At 11.29,30).

Quando devo dar? Quanto devo dar? A quem devo dar?

“No primeiro dia da semana”, mostrando que a contribuição deve ser contínua e sistemática.
“Cada um de vós”, ensina que todos devem contribuir.
“Conforme a sua prosperidade”, indica que a contribuição deve ser proporcional com a renda. Paulo não indica nenhuma quantia definida, nenhuma exata proporção da renda do indivíduo, para a contribuição, mas o deixa à consciência de cada um. Não é pra sobrecarregar uns nem deixar outros sem responsabilidade. Os crentes da Macedônia chegaram a rogar insistentemente a graça de participar da contribuição aos santos (2Co 8.4).
O dinheiro deve ser administrado com transparência. Paulo tinha um comitê financeiro responsável para conduzir essa oferta levantada à igreja de Jerusalém (1Co 16.3,4; 2 Co 8.16-24)


Conclusão
Dentro dos planos de Deus, quando abrimos nossas mãos para doar, ficamos com as mãos livres para receber também, e Deus nunca fica a dever nada para ninguém. E quando Paulo fala que devemos contribuir segundo propusermos em nosso coração.

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