sexta-feira, maio 22, 2009

Lição 08 - Coisas Sacrificadas aos Ídolos

Introdução
Os cristãos hoje tendem a achar um pouco estranho que houvesse alguma dúvida quanto à atitude dos cristãos para com a comida que fora oferecida a ídolos. Parece-nos, pois, óbvio que eles não podiam ter nenhum intercâmbio com a idolatria. Mas a coisa não era tão fácil assim para um recém-convertido na Corinto do primeiro século. A situação era complicada por dois fatos. Primeiro era uma prática social aceita, tomar refeições num templo, ou em algum lugar associado a um ídolo. O tipo de ocasião, pública ou privada, em que o povo tinha maior probabilidade de reunir-se, era o tipo de ocasião em que ele se apropriava do sacrifício. Não se importar com essas reuniões, era eliminar-se da maior parte das relações sociais com os companheiros. Crentes imaturos, firmemente convictos de que havia somente um Deus, podiam muito bem raciocinar: “Como é possível haver qualquer dano em comer diante de um bloco de madeira ou de pedra? Que diferença pode fazer, se a comida foi oferecida a uma divindade inexistente? Em segundo lugar, a maior parte do alimento nos armazéns, primeiro tinha sido oferecida em sacrifício. Parte da vítima era sempre oferecida sobre o altar ao deus, parte ia para os sacerdotes e geralmente uma parte ia para os cultuadores. Os sacerdotes costumeiramente vendiam o que não podia utilizar. Muitas vezes era muito difícil de saber com certeza se a comida de determinado armazém fizera parte de um sacrifício ou não. Note-se que há duas questões distintas: o tomar parte em festividades idolátricas, e o comer comida comprada nos armazéns, mas previamente parte de um sacrifício. Muitas coisas poderiam ser ditas. Paulo começa as obrigações do amor cristão.
O problema dos ídolos na cidade de Corinto não era uma questão tão simples. A cidade toda estava infestada de ídolos. A religião oficial daquele povo era a idolatria. Corinto era um floresta de ídolos e uma selva de imagens do panteão greco-romano. Os crentes eram egressos da idolatria. Eles eram adoradores de ídolos.

Que reação teria Paulo e viesse a perambular por nossas praças e encruzilhadas? Ficaria certamente mais perplexo com as cidades e metrópoles deste século do que com Corinto. Infelizmente, o apóstolo haveria de melindrar-se também com muitos crentes que, embora professem o nome de Cristo, curvam-se ante os numerosos ídolos que o mundo vai talhando e esculpindo.


1. O que é idolatria
Definição. A palavra idolatria é formada por dois vcábulos gregos: eidolon, ídolo + latria, adoração. Idolatria, portanto, é a adoração a ídolos.

Conceito Teológico: Teologicamente, idolatria é tudo aquilo que, em nosso coração, tira a primazia de Deus. É idolatria, por exemplo, o excessivo apego que se tem a uma pessoa ou objeto (Cl 3.5)

A idolatria é obra da carne. Ao relacionar as obras da carne, Paulo coloca a idolatria no mesmo nível destas (Gl 5.20).

A idolatria é uma afronta a Deus. Por conseguintes, a idolatria é um pecado grosseiro e afrontoso ao Único e Verdadeiro Deus porque:
a) rouba-lhe a glória, e consagrar-a às obras que nada são;
b) ignora-lhe a eterna e inquestionável soberania; e
c) zomba das reinvidicações que Ele apresenta em sua Palavra.

2.Identificando as modernas idolatrias

Talvez hoje não mais encontremos por aí o horrendo Moloque nem a infame Diana dos efésios, mas a moderna idolatria, além de seu aspecto tradicional e grosseiro (a adoração de imagens de escultura) vem, de forma sorrateira, furtiva e até subliminar, minando a resistência do povo de Deus.

Muitos são os crentes que se vem deixando contaminar pelos promotores desse perverso e ímpio sistema idolátrico que, nos meios de comunicação, recebe os mais insinuantes títulos: humanismo, nova era, regressão psicológica, pensamento positivo, liberação sexual etc.

Autolatria
A pior idolatria é quando o homem, esquecendo-se de que é criatura, exalta-se acima do Criador. Haja vista o rei da Babilônia.
Se a autolatria no passado era doença, é epidemia no presente. Nunca o homem exaltou-se tanto. Infelizmente, essa moléstia vai ganhando terreno até entre os que se dizem povo de Deus.

Mamom – o deus do dinheiro

A Bíblia não diz ser o dinheiro a raiz de todos os males, e sim o amor a ele. Quem o ama, coloca-o acima de Deus( 1 Tm 6.10). O que se deixa seduzir e dominar-se pelas riquezas terrenas, jamais terá um tesouro no Reino dos Céus. Jesus Cristo é o nosso.
maior bem.

Baal-Peor – o deus dos pecados sexuais

Baal-Peor é uma coisa vergonhosa (Os 9.10). Os que participam de seu culto perecerão (Dt 4.3). O velho Baal coninua o mesmo; tudo faz por induzir os santos à impureza. Vejamos a seguir, como seus cultos manifestam-se em nossos dias.
1.Pornografia;
2. Diversões carnais;
3. Namoros permissivos;
4.Infidelidade conjugal;
5. Fantasias Sexuais.

Moloque- o deus do sacrifício infantil.

Se no AT, apresentava-se Moloque como aquele ídolo que, com a sua sanguinosa carranca, assustava a seus tolos adoradores, hoje mostra-se mais sutil. Vejamos de que forma ele é apresentado em nosos dias.
O Moloque-aborto
Moloque-Televisão
Moloque-educação-carente

Conclusão

Toda idolatria é condenável aos olhos de Deus, vigiemos e nos guardemos de qualquer sutileza de Satanás, que tente nos levar a praticar tal abominação.

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